Avaliar o índice de sobrevivência de implantes longos ancorados na fossa nasal e submetidos à carga imediata. Material e métodos: neste estudo clínico retrospectivo, pacientes das clínicas privadas dos autores foram submetidos à instalação de implantes longos inclinados na maxila, ancorados na cortical do assoalho da fossa nasal. Os implantes foram esplintados a implantes convencionais ou implantes zigomáticos, com as próteses instaladas de 48 horas a sete dias após a cirurgia. Alguns pacientes foram submetidos à cirurgia guiada sem retalho, e as próteses em todos os casos foram removidas após um período de seis meses. Os pacientes foram acompanhados por um período mínimo de 24 meses. Resultados: no período de setembro de 2006 a novembro de 2010, 32 implantes longos e inclinados foram instalados em maxilas totalmente edêntulas de 15 pacientes (sete homens, oito mulheres) e submetidos à carga imediata. Foram utilizados implantes longos (Conexão Sistema de Prótese - São Paulo, Brasil) com diâmetro de 3,75 mm, sistema antirrotacional interno e comprimentos de 18 mm, 21 mm e 23 mm, sendo 56,3% (n=18), 40,6% (n=13) e 3,1% (n=1), respectivamente. Todos os implantes foram ancorados com 45 Nem no osso cortical nasal e todos os pacientes foram acompanhados por um período de 24 a 72 meses. Um total de 48 implantes convencionais e quatro implantes zigomáticos foram instalados e unidos aos implantes longos inclinados em alguns pacientes. Conclusão: os implantes longos inclinados ancorados na fossa nasal, associados aos implantes convencionais ou implantes zigomáticos e submetidos à carga imediata, apresentaram bons resultados no tratamento na maxila edêntula.